Esta é a capa da fita K7 demo do SolSete de 1989. A música foi feita em um pequeno teclado da Casio com doze timbres, bateria eletrônica do próprio teclado, um tape deck com um "sequencer" sincronizado na mão, guitarra e baixo.
A letra foi taxada de machista e o curioso é que nesta época a banda estava sem vocalista e eu e o Marcos tínhamos pretensão de colocar uma garota para cantar, talvez pela influência da banda Blondie que ouvíamos muito na época, e esta letra foi escrita pensando no ponto de vista de uma mulher.
.
.
Um Vento soprou entre nossa cama
E metralhou o amor
Você rolou escada abaixo e eu fiquei
Sozinho no mundo
São nossas vozes que nos chamam
Dear
Volte chorando que talvez
Eu não pise em você
Dear
Você pediu e eu estou
Sozinho no mundo
Tão triste pra mim tentar te esquecer
Só não pude deixar que eu morresse
Há ferro e fogo cravado em meu peito
Vestido só de suor
São nossas vozes que nos chamam
Dear
Volte chorando que talvez
Eu não pise em você
Dear
Volte chorando que talvez
Eu não pise em você
Dear
Você pediu e eu estou
Sozinho no mundo
Dear
Sozinho no mundo
Dear
Volte
talvez eu não pise em você
talvez eu não pise em você
Dear, dear
Dear eu estou sozinho no mundo
Dear eu estou sozinho no mundo
Lamba meu dedo
Pode ser que eu tenha pena...
São nossas vozes que nos chamam
Nenhum comentário:
Postar um comentário